Símbolo pessoal de Piet Zwart, que ele utilizava como sua assinatura. Em holandês, "zwart" quer dizer preto.
Piet Zwart é muito conhecido pelos seus trabalhos para a Fábrica de Cabos da Holanda (Nederlandse Kabelfabriek Delft) e para a companhia estatal dos Correios, Telégrafos e Telefones e por ser um pioneiro na tipografia moderna. Zwart detinha um amplo domínio das técnicas de tipografia e da comunicação visual: sua composição era livre e alegre. Ele brincava com as palavras tipográficas e também soube fazer uso da fotografia e da colagem (fotomontagem).
Piet Zwart foi um artista extremamente inovador pois combinou a liberdade criativa do dadaísmo com o funcionalismo formal do De Stijl, brincou com a construção das palavras e integrou a tipografia aos outros elementos visuais. Zwart sabia muito bem o que era necessário para chamar a atenção das pessoas e suas composições tinham a característica de terem sua mensagem facilmente captável. Seu trabalho pode ser reconhecido pelo uso de cores primárias, formas geométricas padrões de palavras repetidas e o uso de fotomontagem.
Cartazes para a companhia holandesa de correios e telégrafos – Dutch PTT . Feito para crianças, os textos desses cartazes foram feitos para ensinar crianças a utilizar os meios modernos de comunicação. Piet foi inicialmente convidado a elaborar selos para a companhia, mas depois sua colaboração se estendeu ao desenho gráfico geral.Het boek van PTT foi realizado em 1938.
Zwart criou um total de 275 designs em 10 anos trabalhando para a Fábrica de Cabos da Holanda, quase todos trabalhos tipográficos. Ele deixou o cargo em 1933 para se tornar um designer industrial, de interiores e de móveis.
Cartazes para a Fábrica de Cabos da Holanda - alguns de seus 275 trabalhos
Piet Zwart foi convidado a dirigir o departamento gráfico da Bauhaus em 1928, mas recusou o cargo e apenas lecionou lá. Além disso, emprestou seu nome a uma das mais prestigiadas escolas de design dos Países Baixos, o Piet Zwart Institute. Zwart teve grande aproximação com Kurt Schwitters e Paul Schuitema – com este último desenvolveu o jornal quinzenal de vanguarda ‘De 8 em Ophbouw’ (O 8 e a Construção) que se utilizava das mais recentes técnicas gráficas.
Outros cartazes de Piet Zwart
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